Disney Magic Kingdom

10 jul 2025

Você pode sentar ao lado da Minnie na Disney: e há uma história emocionante por trás disso

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Todo mundo que já pisou na Disney Magic Kingdom tem aquela foto clássica: Walt Disney de mãos dadas com o Mickey, em frente ao castelo. É quase um ritual, um ícone gravado na memória de quem ama o universo mágico da Disney.

Mas, existe outra imagem, ainda mais tocante, que permanece fora dos holofotes. E ela guarda uma história que pode transformar completamente o modo como você vê esse lugar.

Continue a leitura e entenda essa história!

A imagem clássica da Disney Magic Kingdom (e a que ninguém nota)

Pouquíssimos visitantes notam, mas logo na entrada do parque, escondida entre o entusiasmo das multidões e a correria para encontrar personagens, há uma homenagem silenciosa. Em suma, uma estátua modesta, quase camuflada no cenário vibrante da Town Square, mostra Roy O. Disney — o irmão mais velho de Walt — sentado em um banco ao lado da Minnie Mouse. A cena, chamada Sharing the Magic, exibe um gesto afetuoso entre os dois, como se estivessem compartilhando uma conversa íntima, cheia de gratidão e cumplicidade.

Mas, Roy não é tão famoso quanto Walt. Porém, sem ele, é provável que o mundo mágico da Disney nem existisse. Enquanto Walt sonhava com castelos e reinos encantados, era Roy quem fazia as contas, cuidava dos contratos, negociava com investidores e mantinha os pés no chão para que o irmão pudesse flutuar. Juntos, fundaram o império que hoje encanta gerações.

Além disso, ele também foi pioneiro mundial no licenciamento de produtos cujas receitas foram de fundamental importância para a sobrevivência financeira da Disney na década de 1930, que era ainda pequena e passava por dificuldades.

A mudança de perspectiva após conhecer a história

O licenciamento gerou fluxo de caixa imediato, o que ajudou a financiar projetos ambiciosos como Branca de Neve e os Sete Anões (1937) e estabeleceu a Disney como marca de consumo, não apenas como produtora de animações. Hoje, o licenciamento representa bilhões de dólares em receita anual para a Disney e sem essa visão de Roy, é possível que a Disney não tivesse sobrevivido aos altos e baixos das décadas seguintes.

Mas, o curioso é que quando Walt morreu, em 1966, Roy já estava pronto para se aposentar. Afinal, havia dedicado a vida inteira à empresa e ao irmão. Mas, diante do sonho interrompido, ele decidiu adiar tudo. Dessa forma, assumiu o comando do ambicioso projeto na Flórida e fez questão de nomear o novo parque como Walt Disney World. Para Roy, aquele mundo precisava carregar não só a magia, mas também a memória do homem por trás dela.

Neste contexto, em 1º de outubro de 1971, o Disney Magic Kingdom foi oficialmente inaugurado — e Roy estava lá, realizando o legado do irmão. Dois meses depois, ele faleceu. Cumpriu sua missão, literalmente, até o fim.

Disney Magic Kingdom
Foto: Flickr.com

A estátua “Sharing the Magic” e o legado de Roy Disney Magic Kingdom

Em resumo, a estátua Sharing the Magic, criada em 1999 por Blaine Gibson — o mesmo escultor responsável pela famosa Partners — é mais discreta, mais humana, mais afetiva. Nela, Roy está tranquilo, e Minnie apoia a mão sobre a dele como quem diz “obrigada”. Além disso, o detalhe do banco, levemente afundado onde Minnie se aproxima, mostra que ela veio até ele. Em suma, é um gesto sutil, mas que carrega uma poderosa narrativa: a gratidão de todos por aquele que possibilitou o sonho.

E você pode se sentar também ao lado da Minnie!

E aqui entra uma ironia quase poética: enquanto a estátua de Walt e Mickey atrai multidões para selfies e poses exuberantes, Sharing the Magic segue quase invisível. Fica logo à esquerda da entrada do parque, perto do mastro da bandeira e na frente do Guest Relations. Ainda assim, poucos desviam o olhar naquela direção. Talvez porque, ao chegar à Disney, todos estejam ansiosos demais para a magia que está por vir — sem perceber que ela já começa ali.

Em datas especiais, como celebrações e feriados, a estátua às vezes é reposicionada dentro da praça, o que a torna ainda mais difícil de encontrar. Sem sinalização, sem alarde, sem pompa — e talvez por isso seja tão especial.

A homenagem silenciosa que poucos conhecem

Na minha primeira visita, confesso que também não notei. Fui direto ao castelo, aos brinquedos, aos personagens. Só depois, ao mergulhar na história dos irmãos Disney, percebi que havia algo mais. Dessa forma, busquei a estátua, e quando a encontrei, me sentei ao lado de Roy. Tirei uma foto simples, sem multidões ao redor. Mas, aquela imagem se tornou uma das mais significativas da minha viagem. Não foi apenas um registro — foi uma conexão com o que fez tudo aquilo existir.

Desde então, minha relação com o parque mudou. Saber que existe ali, na entrada, uma homenagem sensível e profunda ao homem que viabilizou todo aquele universo, fez com que a grandeza da Disney ganhasse novas camadas. Sem Roy, talvez o sonho de Walt tivesse morrido junto com ele. E sem essa estátua, talvez esse reconhecimento se perdesse na correria do dia a dia.

Por isso, quando você estiver explorando o Magic Kingdom em uma visita guiada pela Lederman (nosso próximo Curso será de 17 a 21 de Novembro), prepare-se para enxergar o parque por um ângulo totalmente novo. Por exemplo, detalhes como a estátua de Roy e Minnie — e tantos outros que passam despercebidos aos olhos da maioria — são revelados de forma surpreendente, com histórias que vão além da fantasia. Dessa forma, você não apenas vai se encantar ainda mais com a magia do lugar, como também será levado a refletir sobre os bastidores de grandes ideias e os personagens discretos que as tornam reais.

Portanto, talvez, ao descobrir esses segredos da Disney Magic Kingdom, você enxergue também, dentro da sua própria empresa, iniciativas, pessoas e momentos igualmente grandiosos que merecem ser reconhecidos. Assim, como Roy, fazem ou fizeram toda a diferença mesmo longe dos holofotes.

A lição de Roy Disney: como líderes discretos moldam grandes empresas

Roy O. Disney talvez nunca tenha imaginado que se tornaria símbolo de um dos maiores legados da cultura pop mundial. Ao contrário do irmão Walt, Roy não era o rosto público da empresa, nem a mente criativa por trás das animações. Ele era o arquiteto silencioso, responsável por tornar sonhos viáveis — papel essencial que muitos líderes corporativos desempenham longe dos holofotes.

Por isso, a história de Roy nos ensina que há diferentes formas de liderar. Algumas se destacam pelo carisma e inovação visível, outras pelo equilíbrio, constância e capacidade de transformar ideias em estruturas sólidas. Enquanto Walt idealizava castelos e parques, Roy organizava os orçamentos, negociava com investidores e garantia que cada novo projeto tivesse o suporte necessário para sair do papel.

Além disso, essa complementaridade entre visão e execução é uma das chaves do sucesso em qualquer organização. Líderes como Roy são aqueles que enxergam o todo, cuidam dos bastidores e permitem que os talentos ao redor brilhem — sem abrir mão do próprio impacto.

Dentro das empresas, quantos profissionais desempenham papéis semelhantes? Pessoas que, mesmo sem reconhecimento imediato, são responsáveis por manter processos em andamento, sustentar a cultura organizacional e garantir a consistência que gera confiança.

Portanto, reconhecer esses “Roys” é mais do que uma questão de gratidão — é uma estratégia de valorização de capital humano. Ou seja, quando empresas reconhecem o valor de seus líderes silenciosos, elas promovem engajamento, lealdade e uma cultura verdadeiramente colaborativa.

Disney Magic Kingdom
Foto: Pinterest

Storytelling Disney: o que sua marca pode aprender com a magia fora dos holofotes

Como vimos, a força do storytelling da Disney não está apenas nos castelos, heróis e fogos de artifício. Ela também vive em detalhes discretos, como uma estátua silenciosa em um banco na Town Square. Dessa forma, é ali, na cena afetuosa entre Roy e Minnie, que a Disney nos dá uma aula sobre narrativas profundas, humanas e memoráveis.

Por exemplo, marcas que sabem contar boas histórias criam conexão. Mas, marcas que contam histórias com verdade — mesmo quando não são grandiosas — constroem identidade. E é nesse ponto que o storytelling da Disney se destaca: cada gesto, cada símbolo, cada elemento visual reforça os valores da empresa, mesmo sem palavras.

Dessa forma, essa abordagem pode — e deve — ser aplicada à comunicação das marcas no mundo real. Afinal, a construção de reputação vai além de campanhas publicitárias ou slogans marcantes. Ela acontece também nos pequenos detalhes: nos bastidores, nos rituais internos, na forma como a empresa reconhece seus colaboradores ou celebra conquistas.

Por exemplo, um vídeo institucional não precisa apenas mostrar a infraestrutura da empresa. Em suma, ele pode, como a estátua de Roy, revelar o que há de mais genuíno na cultura interna: os líderes que inspiram, as histórias que emocionam, os valores que movem o time todos os dias.

Por isso, aprender com o storytelling da Disney é aprender a ver beleza e potência nas histórias reais. E quando uma marca consegue comunicar essa autenticidade, ela se diferencia — e se conecta de forma duradoura com seu público.

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RICARDO BEDANI é DIRETOR da Lederman Consulting & Education PARA REGIÃO SUL DO BRASIL. 

Ricardo Bedani é especialista em gestão e operações, com ampla experiência em multinacionais e setores como varejo, hospitalidade e franchising. Atuou na estruturação e expansão de negócios, governança corporativa e otimização de resultados, além de liderar projetos estratégicos no Brasil e no exterior. Com passagens por empresas de grande porte, tem expertise em procurement, controladoria e gestão de equipes multiculturais. é mentor de startups, palestrante e professor. Possui MBA em Negócios Internacionais (FGV). 

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Ricardo Bedani
Ricardo Bedani

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